sábado, 27 de fevereiro de 2010

desigualdade, preconceito...

O preconceito contra ritmos populares, como o pagode, entre outros preconceitos: de classe, cor e de cultura. O povão canta aquilo que entende. Metáforas, e versos mirabolantes - os de Chico Buarque, por exemplo - falam de um amor intelectualizado, para doutores entenderem. Os pagodes falam do cotidiano, numa linguagem simples, para pessoas descomplicadas, mais nem por isso menos inteligentes.
A arte engajada sabe ser desagradável, enfadonha e pendente na maioria das vezes. O povão sabe o que dói na pele: a desigualdade social. E as mulheres não precisam de nenhum intelectual politicamente correto lhes abra os olhos para verem a existencia do desprezo a elas.
O povão não é idiota. Vai continuar ouvindo Leci Brandão e Belo, porque eles possuem a linguagem do diálogo popular dos amores mal correspondidos e das dores de cotovelo dessa vida. Outros cotovelos doem por isso, não é mesmo ?













livro de portugues da 8º série.


Nenhum comentário:

Postar um comentário